domingo, 6 de abril de 2008

Caminhos cruzados

Como faz tempo que não entro e não posto nada... vou recomeçar devagarzinho. Mas, estou cheio de idéias... :D
Esse conto vai para a minha namorada Flávia, que faz da minha vida um belo conto de amor. Música do Monobloco, show ao vivo em 2005, um pout-pourri de Orixás (do próprio Me Anunciação (essa do mega Alceu Valença).


powered by ODEO

Um certo rapaz viajava por uma estrada. Sua cabeça estava focada na estrada, seus sentidos aguçados para não passar por problemas. Mas, sua mente estava longe. Há quilômetros dali... tentando imaginar como batia o coração de uma mulher. Uma não, a sua amada, 'A' mulher. A que provocava suspiros nele de forma quase cadenciada. Suspiros quase religiosos, diários, longos e que davam até pena caso você prestasse atenção.

Já no seu destino, numa avenida que o levava em casa, mas que tinha o mesmo nome da cidade onde seu amor estava, uma avenida reta e tranqüila de andar... ainda mais num domingo na hora do almoço. Então, ele parou no primeiro semáforo e fechou os olhos. Imaginou que a avenida o levaria para ficar do lado do seu amor, na cidade de mesmo no me da avenida.

Uma buzina repentina mostrou que mais alguém queria chegar no seu destino, seja esse qual fosse. Ele acelera e começa a imaginar a avenida como uma ponte, que iria deixá-lo em frente à nova morada.

Numa sacada do destino, ele lembrou que a casa dos pais dela ficam em quarteirão cuja rua corta essa avenida. E que esse quarteirão é delimitado por essa avenida. Que coincidência engraçada. Será o destino? Seria um sinal?

Para ver se não haveria alguma mandinga ou amarração nisso tudo, perto da rua aonde os pais da sua amada moravam, ele tem a seguinte idéia: dar a volta no quarteirão e pensar forte que a avenida iria levá-lo para aonde ele mais queria. Ele dá a volta no quarteirão, olha a casa dos pais da sua amada, pensa bem forte e tem um passageiro sentimento que isso daria certo. Dá uma acelerada para dar a volta no quarteirão mais rápido possível. Volta a avenida... faltando já poucos metros para ela acabar, num semáforo. Dá uma acelerada, pega uma impulsão (ele tinha a certeza que o fim da avenida era o início de uma linha reta que acabaria na janela dela), e em segundos estaria do lado dela.

No fim da avenida, tem outro semáforo. Ele estava verde, daria para pegar o impulso; entretanto, no último segundo, ele fechou e o vôo teve que ser abortado.

Porém, o rapaz não ficou triste. Achou engraçado o destino brincar com ele. E o destino provou que eles ficariam juntos ainda muito tempo, o sinal estava verde para qualquer coisa, menos naquele momento... era para aumentar a saudade e o reencontro ser melhor.

E para fechar, o destino ainda mostrou, com total certeza, que tudo aquilo gerou um suspiro na sua amada, seguido de um belo sorriso (daqueles que hipnotizavam o rapaz) e um pensamento demorado nela, que girava em torno da idéia do tamanho do amor dos dois; mas, girou também em torno da idéia fixa em relação ao tanto que o rapaz era bobo, um crianção, o neném dela. Isso fez, e eu sei que fez, os dois sorrirem ao mesmo tempo e terem cada vez mais a certeza dos sentimentos. E o destino ainda os fizeram olhar para o céu ao mesmo tempo, olhando para o mesmo lugar. Só para provar que ainda fará muita coisa pelos dois.

Um comentário:

Savastano disse...

posta conto e nao fala nada seu mané?